Confort women, ou mulheres consolo. Esse era o nome dado às
mulheres que os japoneses tentaram apagar de sua História, mas que
ficaram conhecidas ao redor do mundo em 1991, quando a coreana Kin
Hak-Soon, já com 63 anos, veio a público e fez uma denúncia. Segundo a
coreana, durante o conflito do qula saiu destruído por duas bombas atômicas, o Japão obrigou mulheres coreanas, filipinas e chinesas a prestarem serviços sexuais aos seus soldados.
Segundo denúncias de Kin e investigações posteriores, os soldados
japoneses instalaram bordéis militares nos países que dominavam. De
acordo com os relatos, as mulheres eram sequestradas de suas casas e
ficavam presas nesses lugares, onde deveriam servir aos soldados
japoneses de todas as forças armadas.
Ninguém nunca havia admitido publicamente o problema, até 1991. Um informante confirmou a versão de Kin Hak-Soon e mostrou que a
escravidão era tão organizada que as mulheres tinham horários
determinados para servir cada grupo de soldados – e até o tempo que cada
militar podia ficar com ela era definido. E variava de acordo
com a patente. Um soldado, por exemplo, poderia permanecer 20 minutos
com uma escrava, enquanto um oficial tinha permissão de passar até 40
minutos.
Diante da confirmação, foi criado um conselho coreano
para mulheres recrutadas por japoneses para o serviço sexual. O
conselho exigiu do governo a admissão da existência das escravas
sexuais, um pedido público de desculpas e uma pensão às vítimas e
familiares envolvidos.
Fonte: http://super.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário