domingo, 13 de maio de 2012

CALOR DE TERESINA



O calor de Teresina deixa o asfalto tremendo

E o suor escorrendo no rosto dos transeuntes.

Deixa a beata se abanando na missa

E o motorista do ônibus reclamando.

Deixa o bebum animado pra tomar uma gelada

E a molecada na rua se lambuzando de suor e poeira.

O carteiro cansado na sua bicicleta, a testa coça

Na construção, o peão da obra, fica tisnado pelo sol

Enquanto pardais se banham na água morna da poça.


Por Carlos Henriques

Nenhum comentário:

Postar um comentário