O calor de Teresina deixa o asfalto tremendo
E o suor escorrendo no rosto dos transeuntes.
Deixa a beata se abanando na missa
E o motorista do ônibus reclamando.
Deixa o bebum animado pra tomar uma gelada
E a molecada na rua se lambuzando de suor e poeira.
O carteiro cansado na sua bicicleta, a testa coça
Na construção, o peão da obra, fica tisnado pelo sol
Enquanto pardais se banham na água morna da poça.
Por Carlos Henriques
Nenhum comentário:
Postar um comentário