terça-feira, 22 de maio de 2012

Pesquisa mostra que quase 70% dos paulistanos querem a volta das sacolas plásticas nos supermercados

Entrevistados ouvidos em pesquisa encomendada
ao Datafolha disseram que já desistiram de fazer
compras em estabelecimentos que não oferecem
gratuitamente sacolas plásticas
Maioria acha que supermercados são os que mais ganharam com a medida.
Um levantamento feito pelo Datafolha apontou que 69% dos paulistanos querem a volta da distribuição das sacolas plásticas nos supermercados. A retirada definitiva delas aconteceu em 4 de abril deste ano, após um acordo da Apas (Associação Paulista dos Supermercados) com os estabelecimentos.

Cerca de 70% dos consumidores se disseram contrários à cobrança das sacolas retornáveis e 88% contrários à cobrança de sacolas plásticas. Quatro em cada dez entrevistados (39%) já desistiram de fazer as compras por não conseguirem gratuitamente sacolas plásticas para transportar seus produtos. Para 23%, a desistência ocorreu no caixa, no momento de pagar as contas.Sobre praticidade, 69% da população declararam que fica mais difícil transportar as compras em sacolas retornáveis, e 53% apontam que as embalagens retornáveis são menos higiênicas que as sacolas plásticas comuns.

Para 75% dos entrevistados não houve alteração no valor dos produtos após a retirada das sacolas plásticas. Entre os que notaram alguma mudança, 23% afirmam que houve aumento, não redução.

O Datafolha também apurou que 62% dos entrevistados concordam que passaram a gastar mais com a compra de saco de lixo, depois da retirada das sacolas plásticas. Metade dos consumidores perceberam ainda aumento no preço dos sacos de lixo. Quase 80% das pessoas disseram que começaram a pegar em maior quantidade os sacos de hortifrúti.

A maioria dos entrevistados (64%) afirma que supermercados são os que mais ganharam com a medida.

Do total entrevistados, 43% disseram acreditar que o principal motivo para o fim das sacolinhas foi o interesse econômico dos donos dos supermercados e outros 35% acreditam que foi por imposição das autoridades. Apenas para 22% o acordo teve como objetivo a preocupação com o meio ambiente.A margem de erro máxima para o total da amostra é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. 78% do público estudado têm renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 3.110,00), sendo 36% com renda familiar de até dois salários mínimos.

A pesquisa foi encomendada pela Plastivida e realizada durante os dias 2 e 3 deste mês. Foram feitas 612 entrevistas nas cinco regiões da cidade de São Paulo. A margem de erro máxima para o total da amostra é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. Quase 80% do público estudado têm renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 3.110,00), sendo 36% com renda familiar de até dois salários mínimos.

Fonte: R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário