O ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, considerou como “graves e insanáveis” as irregularidades encontradas em várias entidades no Brasil e que recebem recursos do Governo Federal. O anúncio foi feito na sexta-feira e pelo documento do órgão, estas entidades não podem mais firmar convênios. Das 164 entidades privadas apontadas no relatório, três estão instaladas no Piauí.
A Associação Lagoas do Piauí, em Buriti dos Lopes, o Distrito de Irrigação dos Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba e a Fundação Vivili, de Capitão de Campos, estão entre as entidades que fizeram uso irregular de recursos do Governo Federal. A primeira chegou a receber mais de novecentos mil reais para a execução de diversos serviços enquanto a segunda, teria, segundo Hage, aplicado de forma irregular mais de seis milhões de reais.
O Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos, um ambicioso projeto de irrigação na zona rural de Parnaíba, criado há quase trinta anos, até hoje trabalha com a produção de frutas e verduras. Mas as irregularidades foram apontadas nas atividades de uma empresa que produz frutas orgânicas. O DITALPI, como é conhecido, emprega atualmente pequenos irrigantes produtores de acerola, coco, goiaba, melão e melancia. O projeto Lagoas do Piauí produz na sua maioria arroz na região de Buriti dos Lopes.
Por Pádua Marques
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