Nicola Brookes pede justiça (Foto: Reprodução/Daily Mail) |
Usuária ocasional de Internet e redes sociais, Nicola postou um comentário no Facebook em novembro passado, em solidariedade a um homem que estava sendo alvo de “trolls” (usuários da Internet que costumam provocar e agredir outras pessoas pela rede). Em sua postagem, ela escreveu: “Mantenha seus amigos e sua família próxima, Frankie. Eles [os valentões on-line] vão passar para outra pessoa em breve”. Nicola só não imaginava que seria a próxima vítima.
No dia seguinte, ela começou a receber mensagens agressivas e a ser chamada de “prostituta” e “pedófila”. Mais que isso, os trolls criaram páginas falsas usando o nome de Nicola e postando conteúdo referente à pedofilia. Por fim, publicaram uma montagem em que o rosto da filha de 20 anos de Nicola aparecia no corpo de uma dançarina.
Depois de tentar sem sucesso denunciar os criminosos ao Facebook e à delegacia local, a inglesa conseguiu apoio de um escritório de advocacia que solicitou providências à rede social por violação de direitos, já que fotos de Nicola e sua filha estavam sendo utilizadas de forma indevida. Duas semanas depois, o perfil falso foi removido.
Após o primeiro sucesso, o próximo objetivo de Nicola é identificar e punir os responsáveis. Depois que o Facebook revelar o endereço IP de seus algozes – o número que identifica cada computador na rede – será possível rastrear suas atividades, identificá-los e iniciar um processo penal contra eles. A decisão da justiça inglesa pode ser um marco na luta contra os criminosos virtuais, que se aproveitam da aparente imunidade oferecida pela Internet para atacar outros usuários.
Por Marcelo Cardoso
Via Daily Mail
Fonte: http://www.techtudo.com.br
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