Comentam por aí que está proibido fazer música na São
Sebastião, uma das principais avenidas da cidade e que concentra o maior número
de bares por metro quadrado de Parnaíba. Dizem que a proibição partiu do
Ministério Público devido a várias reclamações de moradores por conta da
poluição sonora causada por alguns bares. Verdade ou não, o fato é que não se
vê mais na São Sebastião nenhuma atividade do gênero, o que não é bom para uma
cidade que já sofre uma enorme carência de entretenimento, além de restringir
absurdamente o minúsculo campo de trabalho para músicos que, teoricamente,
deveriam viver de sua profissão. Porém nem tanto ao mar, nem tanto a terra,
pois comprovadamente alguns bares exageraram: no volume da música produzida e
sobretudo, no horário de encerramento da atividade musical. A discussão sobre
“a lei do silêncio” é antiga e existe em quase todo canto deste enorme Brasil,
nas capitais, litorais e interior. De um lado bares e músicos e de outro a
população que precisa de uma noite bem dormida, o que é justo, justíssimo. A
grande maioria dos estabelecimentos está situada em área urbana, portanto,
cercada de casas, apartamentos e afins, o que precisa ser levado em
consideração na hora de se programar uma atividade que envolva música, ao vivo
ou mecânica (sem esquecer dos malditos carros que mais parecem trios elétricos
de tanto som). No caso da São Sebastião, o que ocorria era vermos bandas,
músicos tocando até três, quatro horas da madrugada com o som em alto volume. Aí
já é demais! Infelizmente criou-se o hábito em Parnaíba de tudo, ou quase tudo,
começar depois das onze da noite, inclusive voz e violão em barzinho. A gente
anda na contra-mão da história, pois nas principais capitais do país música ao
vivo geralmente começa às nove e termina meia-noite, no máximo...aqui vai até
de manhã em alguns lugares. Exceção é o Porto das Barcas, pois lá quase não tem
vizinhança para incomodar. A solução pode estar na bela iniciativa do cantor
Toninho e do empresário Marconi, proprietário do “Ponto Verde” que criaram o
projeto “Happy Hour na São Sebastião” que oferece música ao vivo das sete às
dez na noite. A primeira edição do projeto foi realizada na última sexta-feira,
dia 18. A música ficou por conta de Toninho (voz), Pedrinho Guitar (violão),
Cesinha (bateria) e Ronaldo (guitarra). O repertório diversificado, da mpb ao
pop nacional em versões semi-acústicas agradou o público presente,
patrocinadores e sobretudo, sem reclamações da vizinhança. O evento contou
ainda com apresentações de música instrumental do renomado violonista “Feijão”
especializado em chorinho e música clássica. Parabéns ao Toninho e Marconi pela
bela iniciativa.
Algumas fotos do evento:
O renomado violonista “Feijão” deu um show de chorinho e música clássica,
mesmo com uma "gambiarra" para segurar o microfone.
mesmo com uma "gambiarra" para segurar o microfone.
Por Pedrinho Guitar
Leia mais sobre probição de música ao vivo:Definido: Proibida música ao vivo na orla de João Pessoa
Secretário da Sedub afirmou que lei já existe, mas fiscalização irá aumentar
A partir deste sábado, 25, a Secretaria de Meio Ambiente
irá intensificar a fiscalização sobre a colocação de música nos bares
da orla de João Pessoa. Após reunião com os proprietários e o secretário
de Desenvolvimento Urbano, Lucius Fabiani, ficou determinado que será
permitido apenas som mecânico, porém em volume reduzido.
De acordo com o secretário, existe uma lei que proíbe som nesses locais, porém foi aberta uma exceção para a música ambiente: “Não sou o criador da lei, apenas estamos cumprindo uma determinação. Nenhum tipo de música ao vivo será permitida”.
Justificando a determinação, Lucius Fabiani afirmou que esse tipo de ação estará impedindo que “aventureiros criem verdadeiras boates, incomodando moradores da região. O que acontece é que um quiosque fica disputando o som com o outro”.
Para verificar o cumprimento da proibição de música ao vivo e limitação do som mecânico, ficais estarão percorrendo os bares da orla, podendo, no caso de desrespeito da lei, aplicar multa e apreender o equipamento de som.
Sobre os eventos que acontecem nas areias da praia de Tambaú, o secretário informou que serão permitidos, pois acontecem esporadicamente.
da RedaçãoDe acordo com o secretário, existe uma lei que proíbe som nesses locais, porém foi aberta uma exceção para a música ambiente: “Não sou o criador da lei, apenas estamos cumprindo uma determinação. Nenhum tipo de música ao vivo será permitida”.
Justificando a determinação, Lucius Fabiani afirmou que esse tipo de ação estará impedindo que “aventureiros criem verdadeiras boates, incomodando moradores da região. O que acontece é que um quiosque fica disputando o som com o outro”.
Para verificar o cumprimento da proibição de música ao vivo e limitação do som mecânico, ficais estarão percorrendo os bares da orla, podendo, no caso de desrespeito da lei, aplicar multa e apreender o equipamento de som.
Sobre os eventos que acontecem nas areias da praia de Tambaú, o secretário informou que serão permitidos, pois acontecem esporadicamente.
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