sexta-feira, 11 de maio de 2012

Advogado de goleiro Bruno entra com reconhecimento de paternidade de filho com Eliza Samudio

Segundo Rui Pimenta, o atleta deve dividir 10% do dinheiro entre seus três filhos.

O advogado do goleiro Bruno Fernandes deve entrar nesta sexta-feira (11) com uma escritura pública na Vara da Família da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para reconhecer legalmente o filho de dois anos e meio que o atleta teve com Eliza Samudio.

O advogado informou que a ação foi uma iniciativa do goleiro. O valor da pensão deverá ser estipulado pela Justiça, mas segundo o advogado, o atleta está disposto a pagar 10% de todo o dinheiro que dispõe entre seus filhos. Além do menino, o jogador tem outros dois filhos.

Em conversa com o R7 na quinta-feira (10) a mãe de Eliza, Sonia Fátima de Moura, disse que ficou surpresa com a informação. Ela ainda não foi informada oficialmente e cuida do neto desde o desaparecimento da filha.

— Fiquei surpresa de saber disso. Já tem dois anos que pedi para que ele pagasse e ele nunca tomou iniciativa. Nunca se sabe o que se passa na cabeça da pessoa.

Eliza já movia uma ação para que Bruno reconhecesse a paternidade da criança. O pedido de pensão foi feito quando ela ainda estava grávida. Segundo a advogada da mãe da jovem, Maria Lúcia Gomes, o valor estipulado de pensão naquela época foi de 20 salários mínimos.

— Está me soando uma estratégia de defesa esse reconhecimento de paternidade porque o pedido foi feito há anos. Ele não estará fazendo nenhum favor, mas sim uma obrigação. Caso esse valor não coincida com a atual situação financeira de Bruno, o advogado dele tem que entrar com uma revisão mas, caso isso não ocorra, o valor estipulado é de 20 salários mínimos.

A jovem desapareceu no início de junho de 2010. No dia 25 de junho, o filho da jovem foi encontrado na casa de uma amiga de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno.
Após ouvir depoimento de dois suspeitos, a polícia diz que Eliza teria sido sequestrada com seu filho no Rio de Janeiro no dia 4 de junho e levada para Minas Gerais. Segundo a polícia, a jovem teria sido mantida com o filho no sítio de Bruno e, dias depois, teria sido morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Apesar de a polícia não ter encontrado o corpo de Eliza, o delegado que cuida do caso diz que as investigações concluem que ela está morta.

Relembre o caso:


Fonte: R7

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