O Piauí será um dos estados mais afetados pela medida |
Com sua pequena faixa de litoral, a menor do Brasil e com apenas 66 quilômetros e boa parte formada por manguezais, o Piauí corre o risco de sofrer sérias conseqüências a médio e longo prazo caso seja aprovado na Câmara dos Deputados, o Código Florestal, já aprovado no Senado. Por ele se demarcam na região áreas para a exploração de algumas atividades como as fazendas de camarões e as salinas.
Os manguezais são áreas de preservação permanente onde é proibido o desmatamento. Mas se for obedecido ao pé da letra e da lei em curso no Congresso Nacional, vai se permitir um desmatamento de 10% das áreas de mangue no Amapá, Pará e Maranhão, este último, vizinho e sócio do Piauí em relação ao delta do Parnaíba. Pelo que está em vista de acontecer, nos demais estados com faixa de mar, exceto o Rio Grande do Sul, a lei vai permitir um desmatamento de até 35%.
Um dos estados nordestinos mais prejudicados com a medida, caso seja aprovada em definitivo, certamente é o Piauí, com sua região de manguezais. É nesta região, cheia de ilhas que se desenvolve uma atividade nativa, a cata do caranguejo-uçá. Cerca de vinte toneladas desta espécie são retiradas do mangue e exportadas para o Ceará, um dos maiores compradores. Pelo novo Código Florestal os desmatamentos ilegais ocorridos desde 2008 serão anistiados.
Segundo a professora e bióloga Flávia Mochel, do departamento de oceanografias e limnologias da Universidade Federal do Maranhão, com a intenção de aumentarem as áreas disponíveis para as fazendas de camarão, empresários estão contaminando os manguezais com pesticidas e antibióticos. Pela filtragem este material é depois jogado sem nenhum tratamento nos manguezais. Com a continuidade do processo estas áreas ficam devastadas e sem condições de se recuperarem.
O IBAM fez o primeiro mapeamento nacional da área de mangues em 2008 e um projeto do Instituto Chico Mendes no ano seguinte recebeu financiamento de um órgão das Nações Unidas. Foram escolhidas cinco regiões da costa brasileira iniciando pelo Pará, seguido pelo Maranhão, Piauí, Paraíba, São Paulo e Paraná. Na costa do Maranhão e do Piauí a largura do mangue alcança 40 quilômetros de largura e com uma vegetação considerada de boa envergadura.
Os manguezais são áreas de preservação permanente onde é proibido o desmatamento. Mas se for obedecido ao pé da letra e da lei em curso no Congresso Nacional, vai se permitir um desmatamento de 10% das áreas de mangue no Amapá, Pará e Maranhão, este último, vizinho e sócio do Piauí em relação ao delta do Parnaíba. Pelo que está em vista de acontecer, nos demais estados com faixa de mar, exceto o Rio Grande do Sul, a lei vai permitir um desmatamento de até 35%.
Um dos estados nordestinos mais prejudicados com a medida, caso seja aprovada em definitivo, certamente é o Piauí, com sua região de manguezais. É nesta região, cheia de ilhas que se desenvolve uma atividade nativa, a cata do caranguejo-uçá. Cerca de vinte toneladas desta espécie são retiradas do mangue e exportadas para o Ceará, um dos maiores compradores. Pelo novo Código Florestal os desmatamentos ilegais ocorridos desde 2008 serão anistiados.
Segundo a professora e bióloga Flávia Mochel, do departamento de oceanografias e limnologias da Universidade Federal do Maranhão, com a intenção de aumentarem as áreas disponíveis para as fazendas de camarão, empresários estão contaminando os manguezais com pesticidas e antibióticos. Pela filtragem este material é depois jogado sem nenhum tratamento nos manguezais. Com a continuidade do processo estas áreas ficam devastadas e sem condições de se recuperarem.
O IBAM fez o primeiro mapeamento nacional da área de mangues em 2008 e um projeto do Instituto Chico Mendes no ano seguinte recebeu financiamento de um órgão das Nações Unidas. Foram escolhidas cinco regiões da costa brasileira iniciando pelo Pará, seguido pelo Maranhão, Piauí, Paraíba, São Paulo e Paraná. Na costa do Maranhão e do Piauí a largura do mangue alcança 40 quilômetros de largura e com uma vegetação considerada de boa envergadura.
Por Pádua Marques
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