Aos 18 anos, moeda brasileira ganhou 2ª versão e controlou a “inflação galopante”
Funcionária da Casa da Moeda confecciona notas de R$ 20. Real controlou inflação, que deve fechar 2012 em 5% (Fábio Motta/09.09.2010/AE)
O Plano Real completa seu 18º aniversário neste domingo (1º). A moeda entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994, época em que Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda e Itamar Franco, o presidente do Brasil. Até chegar à maioridade, no entanto, a moeda brasileira acumulou altos e baixos. A principal “derrota” foi o fim da emissão da cédula de R$ 1 em 2005, embora a moeda de R$ 1, que substituiu a nota, seja muito mais duradoura.
Por outro lado, comemorou vitórias, como a geração da segunda família do real, o controle da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e, sobretudo, a estabilização econômica brasileira no geral.
Em junho de 1994, a taxa de inflação se aproximava da marca de 50% ao mês no Brasil, segundo o Banco Central. Seis meses depois da implantação do real, porém, esse percentual recuou para 1,7% em dezembro — nível que o País não experimentava há quase 25 anos.
Quando se observam períodos mais longos, é mais fácil de enxergar a importância do real para a economia brasileira. Em 1993, a inflação acumulada no ano foi a 2.477% — essa época ficou conhecida como a da hiperinflação.
Nos últimos 12 meses encerrados em junho de 1994, um mês antes da criação do real, o índice de preços atingiu nada menos que 4.922% no acumulado do ano.
Com o novo plano em vigor, a inflação oficial começou uma trajetória de queda. Em 1994, fechou em 916,46% e, em 1998, ficou em apenas 1,65%. Em 2011, a inflação oficial encerrou o ano em 6,5% — teto da meta do governo. Para 2012, a previsão do mercado é que a inflação fique em 5%.
O Plano Real completa seu 18º aniversário neste domingo (1º). A moeda entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994, época em que Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda e Itamar Franco, o presidente do Brasil. Até chegar à maioridade, no entanto, a moeda brasileira acumulou altos e baixos. A principal “derrota” foi o fim da emissão da cédula de R$ 1 em 2005, embora a moeda de R$ 1, que substituiu a nota, seja muito mais duradoura.
Por outro lado, comemorou vitórias, como a geração da segunda família do real, o controle da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e, sobretudo, a estabilização econômica brasileira no geral.
Em junho de 1994, a taxa de inflação se aproximava da marca de 50% ao mês no Brasil, segundo o Banco Central. Seis meses depois da implantação do real, porém, esse percentual recuou para 1,7% em dezembro — nível que o País não experimentava há quase 25 anos.
Quando se observam períodos mais longos, é mais fácil de enxergar a importância do real para a economia brasileira. Em 1993, a inflação acumulada no ano foi a 2.477% — essa época ficou conhecida como a da hiperinflação.
Nos últimos 12 meses encerrados em junho de 1994, um mês antes da criação do real, o índice de preços atingiu nada menos que 4.922% no acumulado do ano.
Com o novo plano em vigor, a inflação oficial começou uma trajetória de queda. Em 1994, fechou em 916,46% e, em 1998, ficou em apenas 1,65%. Em 2011, a inflação oficial encerrou o ano em 6,5% — teto da meta do governo. Para 2012, a previsão do mercado é que a inflação fique em 5%.
Plano Real ganhou segunda família no final de 2010 - Foto: Joka Madruga/08.06.2012/AE
Cara nova
Em dezembro de 2010, a moeda brasileira ganhou uma nova cara com o objetivo de evitar fraudes. Segundo o BC, as novas tecnologias digitais permitiram a evolução e de “recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos, capazes de continuar garantindo a segurança do dinheiro brasileiro nos próximos anos”.
Apenas as notas novas de R$ 50 e R$ 100 já estão em circulação. As cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 2 e R$ 5 ainda não chegaram às mãos do público, mas existe a possibilidade de isso acontecer ainda este ano, segundo o BC.
A nota de R$ 1 deixou de ser fabricada em 2005 e a segunda família não terá uma reedição da “nota-símbolo” da moeda brasileira. Isso porque, segundo o BC, as moedas têm “uma relação custo-benefício muito superior à das notas, em função de sua durabilidade”.
Cara nova
Em dezembro de 2010, a moeda brasileira ganhou uma nova cara com o objetivo de evitar fraudes. Segundo o BC, as novas tecnologias digitais permitiram a evolução e de “recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos, capazes de continuar garantindo a segurança do dinheiro brasileiro nos próximos anos”.
Apenas as notas novas de R$ 50 e R$ 100 já estão em circulação. As cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 2 e R$ 5 ainda não chegaram às mãos do público, mas existe a possibilidade de isso acontecer ainda este ano, segundo o BC.
A nota de R$ 1 deixou de ser fabricada em 2005 e a segunda família não terá uma reedição da “nota-símbolo” da moeda brasileira. Isso porque, segundo o BC, as moedas têm “uma relação custo-benefício muito superior à das notas, em função de sua durabilidade”.
Fonte: http://noticias.r7.com
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