sexta-feira, 8 de junho de 2012

Carreira de programador de aplicativos atrai jovens e pode pagar até R$ 10 mil

Conheça a profissão e veja uma lista dos programas usados para criar softwares

Na escola IAI, em São Paulo, jovens aprendem a criar aplicativos para smartphones e tablets; salário de programador pode chegar a R$ 10 mil (Daia Oliver/R7)
A carreira de programador de aplicativos é nova, mas já está ganhando destaque entre jovens que buscam uma profissão dinâmica e com altos salários.

A princípio, qualquer um pode fazer um software. Não há pré-requisitos de escolaridade e nem tem que fazer faculdade para estar habilitado. É importante, entretanto, que a pessoa goste de lidar com computador e celular, e saiba configurar alguns programas.
De acordo com Lucas Longo, diretor da escola IAI (Instituto de Artes Interativas), que oferece cursos de criação de aplicativos para smartphones e tablets, um bom programador pode ganhar até R$ 10 mil por mês.
— O aplicativo pode ser feito por um programador de sistemas, que não precisa ter curso superior. Mas não basta saber códigos, também tem que entender de design e navegabilidade. As empresas querem um profissional múltiplo, que pense no desenho do aplicativo e na maneira como ele vai funcionar no celular.
Formado em ciências da computação há dez anos, Maurício Maia criou em 2011 o aplicativo Moove Taxi, que ajuda a chamar táxi pelo celular. Para Maia, é fácil ter uma ideia de aplicativo. O difícil é encontrar quem faça um bom programa.
— Muita gente tem uma ideia e acha que basta fazer o aplicativo para ele estourar. É importante que o programa funcione bem e não trave. Também ajuda se ele for bem divulgado, porque, com a quantidade de aplicativos que temos hoje, fica difícil saber o que é bom de verdade.
Maia diz acreditar que o treinamento é o melhor caminho para quem quer criar seu próprio software.
— Tem que começar com a programação básica, depois avançar para códigos mais complexos. Quem quiser se aprofundar pode procurar cursos específicos.
Mercado em ascensão
Para o coordenador do curso de design de games da Universidade Anhembi Morumbi, Delmar Galisi, o mercado de dispositivos móveis está em ascensão e é oportunidade para jovens que gostam de jogos e tecnologia.
— É desejável que o programador goste de jogar, mas não só isso. Ele precisa criar novas mecânicas de jogo, conhecer o contexto em que o game está inserido e as novas tecnologias digitais. E ser apaixonado pela área.
Segundo Galisi, 90% dos alunos do curso são rapazes que jogaram videogame a vida toda. Ainda assim, ele acredita que isso não é pré-requisito para começar na área.
— Também é importante gostar de cinema, história em quadrinhos, mitologia, antropologia e cultura brasileira.
Faça você mesmo
Pedro Franceschi tem apenas 15 anos e ainda não terminou a escola nem fez cursos específicos, mas já trabalha criando aplicativos.
— Comecei a programar quando tinha oito anos, assim que o iPhone foi lançado. Nunca fiz nenhum curso. Aprendi tudo que sei pelo Google.
O jovem, que adaptou o aplicativo Siri, do iPhone, para o português e criou um aplicativo para tablets, garante que ganha bem com os jogos.
— Minhas ideias vêm de coisas que eu acho que poderiam existir em iPads e iPhones, mas não existem. São programas que eu acho que seriam interessantes e funcionais. Se você tem uma ideia excelente e boas pessoas para executá-la, é possível fazer bastante dinheiro desenvolvendo aplicativos.
Fonte: http://noticias.r7.com











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